Um bilionário dos EUA e um explorador de águas profundas planejam visitar o Titanic em um submarino. Larry Connor, empresário do ramo de imóveis de luxo, e Patrick Lahey, cofundador da Triton Submarines, querem descer 3.800 metros no Atlântico Norte para ver o naufrágio. No entanto, a viagem só acontecerá quando o submersível for totalmente certificado por órgãos militares, sem data prevista até o momento. A iniciativa ocorre após o trágico acidente de junho de 2023, quando cinco pessoas morreram na implosão do submersível Titan, da Ocean Gate.
A dupla pretende utilizar o modelo “Triton 4000/2 Abyssal Explorer”, capaz de atingir 4.000 metros de profundidade, de acordo com informações da empresa. O Titan, envolvido na tragédia, tinha certificação para apenas 1.300 metros, muito aquém da profundidade necessária para alcançar o Titanic. A tragédia com o Titan reduziu o interesse por submarinos, mas Connor e Lahey esperam que uma expedição bem-sucedida possa reanimar o setor e demonstrar que o oceano pode ser explorado de forma segura e maravilhosa.
O submersível Titan implodiu durante uma expedição aos destroços do Titanic, resultando na morte dos cinco ocupantes a bordo, incluindo Stockton Rush, CEO da Ocean Gate, e outras personalidades. O modelo utilizado foi projetado para explorar profundidades extremas e foi construído com fibra de carbono, mas estava certificado para atingir apenas 1.300 metros. Investigações conduzidas por autoridades americanas e canadenses foram iniciadas para determinar as causas exatas do acidente, destacando a importância da certificação e da segurança em tais expedições.
O RMS Titanic era um luxuoso navio de passageiros britânico, considerado o maior e mais moderno de sua época. Durante sua viagem inaugural de Southampton para Nova York, colidiu com um iceberg na noite de 14 de abril de 1912, e afundou nas primeiras horas do dia seguinte, resultando na morte de mais de 1.500 pessoas das cerca de 2.224 a bordo. O desastre levou a significativas mudanças nas regulamentações de segurança marítima, incluindo a exigência de botes salva-vidas para todos os passageiros e melhorias nos sistemas de comunicação e protocolos de emergência.