Indicados pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), já controlam 42,5% do orçamento de Maceió. São R$ 1,7 bilhão (exatos R$ 1.738.626.745,00) na programação de gastos das secretarias neste ano, sem levar em conta créditos suplementares que serão liberados ao longo do ano pelo prefeito JHC (PL). O orçamento previsto para 2023 é de R$ 4 bilhões (exatos R$ 4.082.990.897,00).
Uma das pastas mais estratégicas é a Secretaria de Relações Federativas, controlada por Davi Davino Filho, do PP. É a “ponte” entre Brasília e Maceió, cavando recursos nos ministérios e emendas parlamentares no Congresso Nacional. Davi Davino é cotado para ser vice de Jota na disputa municipal em 2024, mas também pode chegar em 2026 a entrar nas eleições para uma das 9 vagas alagoanas na Câmara Federal. E a experiência nos corredores de Brasília é fundamental para isso.
Pelos números do Portal da Transparência do governo federal, Maceió recebeu, ano passado, R$ 1,3 bilhão depositados direto dos cofres da União para a capital e a maior parte deste dinheiro foi para o Benefício de Prestação Continuada (BPC): R$ 141,4 milhões. Esta transferência é obrigatória, mas o segredo mesmo está nas emendas parlamentares e obras federais. Entre 2014 e 2021 foram pagas, entre emendas individuais e de bancada, R$ 40,5 milhões apenas para Maceió.
Fonte – Extra