A disputa pelas 19 vagas da Câmara Municipal de Arapiraca, em 2024, terá um limite bem menor de candidatos, se comparaado com o pleito de 2020 Quando, na eleição anterior, foram inscritos 323 candidatos.
Desta vez, com o final do prazo para a troca de legendas, com a “janela partidária” e novas filiações, o número de pré-candidatos já declarados chega a 180. Os números apontam uma redução da ordem de 45% em comparação com 2020. A ampla concorrência entre candidatos a vereador em 2020 foi alimentada pela esperança de uma divisão mais justa do fundo partidário eleitoral, o que, no entanto, não se concretizou.
Analistas políticos locais apontam a nova legislação eleitoral como a principal razão para a significativa redução no número de postulantes ao cargo de vereador no segundo maior colégio eleitoral de Alagoas, que conta com aproximadamente 150 mil eleitores.
No pleito anterior, cada partido poderia ter 27 postulantes ao cargo de vereador. Com a nova lei, os partidos só poderão ter um candidato a mais que a oferta de cadeiras na Câmara Municipal.
Bancadas Maiores
Com o término da partidária, encerrada no último dia cinco de abril, o MDB do prefeito Luciano Barbosa e do senador Renan Calheiros tem a maioria (6) e o mesmo número de vereadores que o PP do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.
Antes da janela, o MDB contava com cinco vereadores na Câmara de Arapiraca: Léo Saturnino, Rogério Nezinho, Doutora Fany, Márcio do Canaã, Wellington Magalhães e ampliou com a chegada do vereador Melquisedeque Oliveira, que saiu do Republicanos e ingressou no MDB.
Enquanto o PP contava com apenas dois vereadores: Adriano Targino e Túlio Freire, que saiu do partido e filiou-se ao Solidariedade. Por outro lado, o partido manteve Adriano Targino e recebeu outros nomes de peso, como o presidente da Câmara, Sérgio do Sindicato, Fabiano Leão, Pablo Fênix, Edvânio do Cangandu e Alisson da TIM.
O PSB não tinha representante no Poder Legislativo de Arapiraca. Agora, o partido conta com quatro vereadores: Zé Carlinhos, Vicente do Remédio, Doutor Fábio e Givaldo Bicudo.
Outro que mudou de partido foi o ex-presidente da Câmara, Thiago ML, que ingressou no União Brasil, enquanto Márcio Marques estava no Republicanos e anunciou que não vai disputar a reeleição.