A cidade de Arapiraca, localizada na Região Agreste de Alagoas, sai da fase vermelha e avança para a laranja no plano de distanciamento controlado do Governo de Alagoas. O anúncio foi feito pelo Governador Renan Filho, em entrevista coletiva na noite desta terça-feira (28). Também avançam para a fase laranja todo interior do Estado, já a capital, Maceió, continua na fase amarela. O decreto começa a valer por 15 dias, a partir desta quarta-feira (29).
As mudanças de fases, no plano de distanciamento controlado, dependem dos indicadores relativos a evolução da Covid-19. A taxa de ocupação de leitos com respirados na última semana está baixo de 60%. Já nos leitos gerais, a taxa de ocupação é de 35%.
“Os números estão melhorando, mas a pandemia ainda traz riscos, e esses riscos é que nos colocam para tomar as seguintes decisões, com base em conversas, ouvindo os especialistas e prefeitos, resolvemos manter Maceió na faixa Amarela, e todo o interior de Alagoas fica na fase laranja”, enfatizou Renan Filho.
O governador deixou claro que é necessária a colaboração de todos, e que as medidas de flexibilização podem regredir, a depender dos números. “Para vencer a pandemia a gente precisa do esforço coletivo de todos. Do jeito que a pandemia evolui positivamente, se as pessoas relaxaram as mediadas de distanciamento social a pandemia pode avançar em Alagoas negativamente, e se a situação piorar podemos voltar as medidas de isolamento mais duras”, afirmou Renan Filho.
Renan Filho disse que vai fortalecer a fiscalização, e que vai pedir para que o uso de máscaras obrigatório vire Lei. “Usem máscaras, lavem as mãos, mantenha o distanciamento social entre pessoas, além disso quero comunicar a todos que o Estado de Alagoas que vou fortalecer a fiscalização do uso de máscara e vamos enviar um projeto de lei para que a Assembléia aprove por Lei o uso obrigatório de máscaras”, disse o governador.
Na fase Laranja, as lojas ou estabelecimentos de rua com até 400 m² poderão ser reabertos, assim como os salões de beleza e barbearias. Templos, igrejas e demais instituições religiosas devem atuar com 30% de capacidade.
Fonte – 7 Segundos