A dermatologista Juliana Chiumento, que havia adquirido uma passagem para o voo da Voepass que caiu na última sexta-feira (9) em uma área residencial de Vinhedo, interior de São Paulo, revelou que decidiu adiar sua viagem após receber um áudio de seu pai, sugerindo que ela mudasse a data do voo.
“Filha, se você puder ir no sábado de manhã, vá. É melhor, mais tranquilo, você chega lá à tarde, descansa, veja aí”, aconselhou Altemir Chiumento na mensagem de voz.
Juliana, que estava em Cascavel (PR) e planejava viajar para o Rio de Janeiro, embarcaria no voo que resultou na morte de 62 pessoas, incluindo amigos da médica. “Sou grata por ter tido essa nova oportunidade”, disse Juliana ao refletir sobre o ocorrido.
O avião turboélice ATR-72, operado pela Voepass, caiu na sexta-feira (9) em uma área residencial de Vinhedo, matando todos os 62 ocupantes. A aeronave partiu de Cascavel (PR) e estava a caminho de São Paulo. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o avião perdeu contato com o controle às 13h22 e não relatou nenhuma emergência antes do acidente. Imagens do incidente mostram que o céu estava aparentemente limpo quando a aeronave começou a girar de forma incomum.