Assim que os detalhes das explosões ocorridas na noite dessa quarta-feira (13) nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF) foram divulgados, ministros da corte transmitiram aos principais nomes do Congresso a seguinte mensagem: “Não vamos permitir que sequer se cogite discutir anistia após isso”.
Os líderes da Câmara foram pressionados a adotar uma postura mais rígida, recebendo telefonemas com um ultimato.
Os ataques de 8 de janeiro evidenciaram falhas graves na segurança da Esplanada. A partir de agora, é preciso adotar medidas mais abrangentes, que contemplem não apenas a proteção contra multidões, mas também contra ações individuais que possam colocar em risco a segurança do país.
Em menos de 20 segundos, por volta das 19h30, duas explosões sacudiram a área em frente ao STF, exigindo o isolamento imediato do local.
A sequência dos ataques começou com a explosão de um veículo estacionado no anexo da Câmara dos Deputados, em frente ao STF. O carro estava registrado em nome de Francisco Wanderley Luiz, que, segundo a Polícia Civil do DF, foi a vítima fatal da segunda explosão, ocorrida em frente ao Supremo.
Em 2020, Francisco Wanderley Luiz tentou ingressar na política, candidatando-se a vereador de Rio do Sul pelo PL, mas não obteve êxito.
A Polícia Federal investiga as explosões como um possível novo atentado contra as instituições democráticas. Diante da gravidade dos fatos e da conexão com os eventos de 8 de janeiro, o inquérito será encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes.