O Ministério Público do Estado abriu investigação sobre as denúncias de ingerência no Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL). A ação acontece três meses depois da representação feita pelo deputado Davi Maia (DEM).
Na terça-feira (14), o promotor Sidrack José do Nascimento, da 20ª Promotoria de Justiça da Capital – Fazenda Pública Estadual, determinou a expedição de ofício ao diretor do Lacen/AL e ao secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, cobrando respostas no prazo de 15 dias.
Em abril deste ano, Maia apresentou uma série de denúncias sobre o funcionamento do órgão. As denúncias tratam de nepotismo, da lista de prioridades para realização de exames, dos equipamentos quebrados e contratações irregulares. Além disso, a investigação deve observar também o anúncio, através das redes sociais do governador, do primeiro óbito por covid-19 em Alagoas.
De acordo com Davi Maia, as provas são robustas e espera um procedimento célere para a conclusão da questão. “Quando se trata de nepotismo e da lista de prioridades, que foi adotada pela Sesau, no início da pandemia, nossas provas são claras. Como mostrei, inclusive, no plenário da Assembleia. Precisamos de uma resposta para que, todas as vezes que o Lacen for acionado, esteja à altura para solucionar os problemas”.
Em junho, o parlamentar apresentou documentos oficiais do Lacen que comprovam os casos de nepotismo.
Fonte – Blog do Bernardino