Vai ser uma disputa à parte entre Cícero Almeida e Rui Palmeira, na corrida eleitoral da Câmara de Vereadores de Maceió.
Eles foram os dois últimos prefeitos da capital antes que JHC lá chegasse, tornando-se agora o favorito para a reeleição.
Será um recomeço para os dois, argumentam; caíram de ganso a pato, zomba a turma do meio.
Primeiramente foi Almeida, ao se filiar ao PDT de Ronaldo Lessa; depois foi Rui Palmeira, que vai deixar a secretaria estadual “clandestina” que comanda para tentar dar um rumo à sua carreira política.
Lembrando que Almeida foi o antecessor de Palmeira na prefeitura, chegando a ter 81% dos votos da população maceioense na sua reeleição, em 2012. Depois caiu em desgraça eleitoral, sendo até derrotado pelo folclórico Papa Capim na eleição de deputado estadual de 2018.
Rui, por sua vez, só disputou uma eleição depois que saiu da prefeitura de Maceió: a de governador, em 2022, quando não conseguiu chegar ao segundo turno.
Se aliou rapidamente, no entanto, aos seus adversários históricos, apoiou Paulo Dantas ao Palácio e ganhou uma secretaria em troca.
Aliás, ambos os postulantes a uma cadeira de vereador agora caíram na mesma armadilha do “grupo do WhatsApp” dos Calheiros, onde foram incluídos e excluídos na mesma velocidade.
Mas há, sim, uma diferença entre eles na briga pelo sucesso na Câmara Municipal de Maceió: ao contrário do adversário, Rui Palmeira tem o desafio de se eleger e ser o mais votado, para tentar chegar a 2026 com algum fôlego e correr atrás de uma vaga de deputado federal – a sua promessa a Kassab (criador e dono do PSD nacional).
Em tempo:
É um aviso a JHC sobre uma possível “maldição” que atinge ex-prefeitos de Maceió.
Texto – Ricardo Mota
Fonte – Cada Minuto