Todas as perdas que a pandemia provocou na arrecadação de ICMS nos primeiros meses da chegada do novo coronavírus em Alagoas, foram zeradas já no mês de setembro. A partir de agora, o Estado reverte a tendência inicial de queda para um provável fechamento do ano com desempenho positivo.
Com o início da pandemia, receita de ICMS de Alagoas apresentou comportamento de queda. O primeiro resultado negativo do ano -0,42% foi registrado em março e foi acentuado em abril, com redução (-10,12%) e maio (de -20,71%). Em junho, o desempenho foi negativo, mas com tendência de recuperação. Naquele mês, o ICMS teve queda nominal de -7,2%.
Em julho, pela primeira vez, desde o início da pandemia, o ICMS de Alagoas fechou com desempenho positivo. Ficou em R$ 334,6 milhões, em alta nominal de 10,1%. Em agosto, pelo segundo mês consecutivo, a arrecadação do imposto em Alagoas fechou em alta. Ficou em R$ 353,9 milhões, em alta nominal de 9,56%.
No mês passado, mais um resultado positivo. Em setembro a Secretaria da Fazenda arrecadou R$ 365,4 milhões, com variação de 13% na comparação com igual mês do ao anterior, quando foram arrecadados R$ 323.3 milhões.
No acumulado de janeiro a setembro de 2020, o volume arrecadado de ICMS em Alagoas chega R$ 3,01 bilhões e pela primeira vez desde abril supera o volume arrecadado no acumulado do ano anterior. Com o resultado, a Secretaria da Fazenda de Alagoas conseguiu reduzir perdas e fechou no acumulado com alta nominal de 1% na comparação os nove primeiros meses de 2019 quando a receita ficou em R$ 2.98 bilhões.
De acordo com a Secretaria da Fazenda, apenas cinco Estados, entre eles Alagoas, conseguiram um resultado positivo do ICMS no acumulado até setembro deste ano.
Exceção
Em breve avaliação do desempenho do ICMS em setembro, o secretário da Fazenda, George Santoro diz que apenas um setor apesar da economia, o de energia, teve desempenho negativo.
“Tivemos bom resultado em todos os setores. Destaque negativo energia apenas. A economia do estado vem numa crescente com excelente taxa de crescimento faturamento das empresas que em agosto chegou a 16% de crescimento nominal, o que reflete diretamente na arrecadação tributária do Estado”, aponta Santoro.
Fonte – Blog do Edivaldo Júnior