Enquanto o Brasil registrou saldo positivo na geração de emprego formal em fevereiro, Alagoas apresentou o único desempenho negativo, conforme o balanço do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado pelo MTE na sexta-feira (28).
O levantamento do Novo Caged revela que, embora não tenha havido registros formais de emprego em Alagoas no último mês, o estado perdeu 5.471 postos, resultando em um saldo negativo. Em contraste, o Brasil criou 431.995 empregos com carteira assinada em fevereiro, o melhor resultado mensal da nova série histórica do Caged (desde 2020).
O saldo positivo de fevereiro no Brasil (431.995 empregos) foi resultado de 2.579.192 admissões contra 2.147.197 desligamentos. No acumulado do ano, o país já soma 576.081 novos postos de trabalho, e nos últimos 12 meses, o saldo é de 1.782.761 empregos.
“Com exceção de Alagoas, todos os estados tiveram resultado positivo na geração de emprego no mês passado. Em termos absolutos, São Paulo gerou o maior número de postos de trabalho, fechando fevereiro com 137.581; seguido de Minas Gerais, com 52.603 postos, e Paraná, com 39.176 postos. Já os estados da Federação com menor saldo foram: Alagoas, que perdeu 5.471 postos; Acre, que criou 429 postos e a Paraíba, com 525 novos postos”, declarou o Governo Federal.
Em relação ao tamanho de seus mercados de trabalho, os estados que mais se destacaram na criação de empregos em fevereiro foram Goiás (1,30% de variação positiva, com 20.584 postos), Tocantins (1,25% e 3.257 postos) e Mato Grosso do Sul (1,24% e 8.333 postos).
Em fevereiro, o setor de serviços liderou a criação de empregos formais no Brasil, com 254.812 novos postos (variação de 1,1%). A indústria gerou 69.884 (0,78%), o comércio 46.587 (0,44%), a construção 40.871 (1,41%) e a agropecuária 19.842 (1,08%).