Alagoas registrou o quarto pior índice entre os estados do país com mortes mais violentas em 2023, com 1.204 casos e uma taxa de 38,5 por 100 mil habitantes. A frente de Alagoas estão apenas Amapá (69,9), Bahia (46,5) e Pernambuco (40,2).
Os números foram registrados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, sobre o ano de 2023, quando o Brasil teve o menor número de homicídios desde 2011, mas, mesmo assim, são cinco mortes por hora.
Comparado com 2022, Alagoas cresceu 1,4%, já que houve 1.187 mortes violentas naqueles 12 meses anteriores e em relação à 2021, foram 1.138 casos.
Mesmo com números alarmantes, os dados mostram a diminuição da violência em território alagoano ao longo da última década. Alagoas já foi o estado mais perigoso para se viver. Em 2011, por exemplo, foram 2.401 mortes violentas, ou seja, praticamente o dobro do que é registrado hoje em dia, e apesar da quarta posição geral, nenhuma cidade alagoana está entre as 10 mais violentas do Brasil.
Do total de 1.204 mortes violentas, 97 foram de mulheres. O Anuário aponta ainda 506 mortes a esclarecer sem indício de crime em Alagoas, e 181 registros de suicídio, nove casos a menos que o ano anterior.
Além disso, a quantidade de latrocínios em 2023 diminui de 25 para 17, no entanto, a de letalidade policial subiu de 51 para 69. A Polícia Militar ceifou, em operações, a vida de 57 pessoas, e a Civil, de 11, de janeiro a dezembro de 2023. A outra morte foi feita também pela PM, mas por um agente fora de serviço.
Já a quantidade de agentes públicos de segurança mortos em serviço se mantém estável, com dois casos tanto em 2023, quanto foi em 2022. Por fim, foram 600 pessoas desaparecidas em Alagoas no último ano, sendo que 90, localizadas.
*Com informações da Folha De Alagoas