Um grupo de 15 mulheres alagoanas se uniu para denunciar supostos erros médicos em procedimentos estéticos realizado com o cirurgião Felipe Mendonça, que teriam causados deformações e até mesmo mutilações em seus corpos. Nesta segunda-feira (17), a Associação AME protocolou, uma denúncia coletiva contra o cirurgião plástico.
Ao Jornal de Alagoas, uma das vítimas do procedimento, Renata Pessoa*, contou que procurou a clínica particular do médico, localizada em um shopping da capital alagoana, para realizar uma cirurgia de mamoplastia de aumento (implantação de prótese de silicone), porém, dias após o procedimento percebeu que seus seios estavam em posições diferentes.
Entre a procura pelo médico e a cirurgia passaram-se apenas três dias úteis. Segundo ela, o médico não realizou anamnese, procedimento básico em casos operatórios, para saber o histórico de saúde do paciente. O caso não parou por aí e, após a colocação do silicone, ela teria sido convencida pelo médico a fazer outros procedimentos como lipo LAD HD, mini abdominoplastia e enxerto de gordura no glúteo. Ele ofereceu descontos e vantagens caso a paciente realizasse todos os procedimentos.
Para as outras cirurgias, o médico teria solicitado apenas um exame cardiológico.
Ela alega que o cirurgião plástico teria dito que ela possuía diástase abdominal, ou seja, os músculos do abdômen separados, e os outros procedimentos corrigiriam o leve problema. Para realizar a mini abdominoplastia é necessária a realização de um exame em específico, fato este não informado pelo médico, que teria exigido apenas um exame cardiológico e mesmo assim seguido com o procedimento.
Renata relata que dias após o procedimento já era possível detectar diversas falhas na cirurgia, como diferentes tamanhos dos seios e glúteos, a qual o médico apenas minimizava o problema e dizia para que ela usasse as faixas cirúrgicas. “Ele mandava colocar faixa, colocar o rolinho por baixo… Comecei a dizer a ele que não estava satisfeita, comentava que algo estava inchado, precisei contratar uma enfermeira só para mim, meu ponto abriu, minha barriga abriu, cabia uma mão dentro”, relatou a paciente.
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Fonte – Jornal de Alagoas