Está equivocado quem pensa, defende e até espalha que as eleições municipais deste ano, em Alagoas, serão comandadas e decidas pelo que articulam Arthur Lira e Renan Calheiros. Está correto afirmar que os dois bicudos estão preparando seus exércitos para a batalha do dia 6 de outubro.
Arthur e Renan vivem momentos distintos, mas ambos não gozam e não gozarão, até que resolvam ou sejam aposentados nas urnas, do carinho popular. São siameses no capital político. A boa notícia, para quem não tem simpatia por ambos, é que Renan, mesmo com a patente de fênix, não terá mais protagonismo nacional e Arthur, após fevereiro de 2025, passará a coroa de rei da Câmara Federal e voltará a ser um líder de grupos. Ou seja: dias contados para ambos. Assim, o contingente de prefeitos eleitos terá o mesmo significado que a conquista de territórios em grandes batalhas. Apenas isso, no olhar para a guerra de 2026.
Por outro lado, deve-se observar que JHC, Renan Filho, Marcelo Victor e Paulo Dantas, por exemplo, também avançam na ocupação de espaços políticos que certamente serão decisivos agora em outubro e nas eleições de 2026. Outros tempos (pode anotar).
Como sabemos, a política é dinâmica e o resultado das urnas só surpreende aos que não sabem o que dizem, quando espalham que tal cacique tem o poder de comandar a tribo do vizinho. Outros tempos (pode anotar).
A tese de polarização política em Alagoas só respira porque ainda há na imprensa tupiniquim quem está fora dos novos tempos (pode anotar).
Ahhh!!! Sem falar que um dos generais pode não chegar a disputar 2026 e o outro, no caso de querer avançar demais, pode ser derrotado pela arrogância (comum aos líderes que chegam no ápice do poder).
Não existe polarização
- lapso temporal : Arthur é atual e Renan é ex
- no território Alagoas eles dependem do governador e prefeito da capital, que entre si não polarizam
- se for colocar ranking entre prefeitos, deputados também não há disputa.
Fonte – Blog do Wadson Regis