Pelo menos é o que estão comemorando Renan Calheiros e Isnaldo Bulhões.
Com estratégia e velocidade diferentes, eis que o mergulhador Renan Calheiros avança sobre o tapete vermelho da política nacional. Após ter o nome limpo de inquéritos e esperar a tempestade bolsonarista passar, o decano do Senado Federal está de volta e com a bola do jogo. Ou você pensa que se autoindicar relator da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado e arquitetar Isnaldo Bulhões como relator do Orçamento Geral da União (OGU) é só ocupar espaço?
A pauta do Brasil, senhoras e senhores deste fantástico mundo político, estará nas mãos de Alagoas, um estado que brota protagonistas, de maneira perene. É uma prova cabal de que, na política, tamanho não é documento.
Aceitem ou não, os opositores dos grupos que protagonizam, Maceió e Arapiraca (os dois principais centros econômicos do Estado) e alguns municípios, através do novo momento do turismo, estão engatinhando para um futuro mais promissor. Esta premissa é real, porém, ainda longe do ideal.
Alagoas continuar pautando o Brasil, depois do ciclo com Arthur Lira, não estava nos planos da nação política. Para entender tive que buscar uma descoberta do ex-senador e governador Teotonio Vilela Filho: “Quando o Renan se interessa por algo ou precisa muito resolver algo, saia de perto, ou se aproxime”.
Está explicado: Renan está lutando pela própria sobrevivência política. Assim, pela ótica de Téo Vilela, saia de perto ou cole nele. Até outubro de 2026, os assuntos periféricos, como perder tempo com a eleição do PT em Alagoas, não terão a menor atenção do virtuoso estrategista. Seu objetivo é vencer… para sobreviver (e… se possível for, depois da meta alcançada, tirar alguns de circulação).
Em tempo: Os Calheiros se multiplicam na hora certa. Renan não está na foto, mas é que ele está focado no jogo de cá. Essa é a diferença.
Fonte – Blog do Wadson Regis