Provas contundentes vêm à tona em um escândalo envolvendo as advogadas Camille Reis e Ignácia Cardoso, que defendiam um grupo de mais de 20 mulheres vítimas de supostos erros médicos cometidos pelo cirurgião Felipe Araújo Mendonça (CRM 4880 | RQE 2837), de Maceió. Prints de conversas do grupo de vítimas mostram que as advogadas
tiveram acesso a informações confidenciais das clientes e, logo depois, abandonaram o caso, aparecendo, em seguida, fazendo procedimentos estéticos com o mesmo médico denunciado.
As vítimas, que sofrem com graves complicações como necroses, infecções e deformações após procedimentos realizados por Mendonça, afirmam que, após promessas de ajuda, as advogadas não apenas deixaram de protocolar os processos como também foram vistas em fotos e vídeos realizando cirurgias com o cirurgião.
Os prints das conversas foram retirados do próprio grupo de apoio criado pelas mulheres afetadas, onde as advogadas Camille e Ignácia inicialmente mostravam solidariedade, buscando detalhes dos casos. Após a obtenção dessas informações, as profissionais não deram mais andamento aos processos e desapareceram, deixando as vítimas sem suporte legal. Pouco tempo depois, surgiram as imagens delas se submetendo a procedimentos com o médico acusado, o que gerou revolta entre as vítimas.
As advogadas foram denunciadas à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) por violação do código de ética e abandono de clientes, mas até o momento não houve nenhuma manifestação oficial da entidade sobre o caso. Já hoje, as vítimas conseguiram apoio de novos advogados que já entraram com o processo à cerca do caso.