Político também criticou o acordo feito pelo Munícipio com a Braskem: “agora está se sentindo a vontade para dar o calote também nos pescadores”
O deputado federal Rafael Brito, em entrevista ao Jornal de Alagoas, expressou sua preocupação e indignação diante da confirmação do ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, de que o auxílio destinado aos pescadores e marisqueiros de Maceió, impactados pelo afundamento do solo causado pela Braskem, não será efetuado.
“Graças ao acordo assinado com a prefeitura de Maceió, pelo JHC, e a Braskem, agora está se sentindo à vontade para dar o calote também nos pescadores”, criticou o deputado, apontando para as consequências nefastas do acordo firmado entre as partes.
A situação já era crítica para os moradores afetados pelo afundamento do solo, e a notícia de que o auxílio não será concedido aos pescadores apenas intensifica a insatisfação e revolta. “Já não basta o calote nos moradores, agora esse absurdo!”, destacou Rafael Brito, reforçando a gravidade da situação.
Os pescadores, essenciais para a comunidade local, foram duramente impactados, ficando dias sem poder exercer suas atividades devido às restrições de segurança da defesa civil, após o desabamento da mina. Mesmo quando obtiveram a liberação para retornar ao trabalho, viram-se limitados a áreas restritas, comprometendo ainda mais sua subsistência.
O deputado enfatizou que é inaceitável que a sociedade continue a sofrer as consequências de um acordo que deixou Maceió de joelhos, sujeita aos interesses da Braskem. Diante dessa situação, ele anunciou que tomará medidas legais urgentes para buscar justiça e assegurar que a empresa seja responsabilizada pelos danos decorrentes de suas ações.
“A nossa cidade não pode mais ser violentada por conta de um acordo que comprometeu a nossa sociedade. Vamos buscar na justiça a reparação que é devida e garantir que os responsáveis pelos crimes ambientais arquem com as consequências de suas ações”, concluiu o deputado, destacando seu compromisso em defender os interesses da população afetada.
Fonte – Jornal de Alagoas