Às vésperas de mais um pleito eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Alagoas (OAB-AL), as articulações nos bastidores revelam uma tendência clara: o peso da participação feminina nas eleições. O atual presidente, Vagner Paes, busca a reeleição e, enquanto faz suas movimentações políticas, a advocacia alagoana observa uma crescente valorização da presença das mulheres na seccional. A paridade de gênero já foi implementada na gestão anterior, um avanço inegável, mas o cenário demanda um passo além: é preciso ampliar a participação feminina na linha de frente da instituição.
Para conquistar a presidência, ou a reeleição, o que o contexto eleitoral sinaliza é que qualquer candidato ou candidata precisará contar com o apoio massivo das mulheres advogadas. Em um ambiente onde as pautas femininas estão cada vez mais no centro das discussões, figuras com influência entre as advogadas podem ser decisivas na definição dos rumos da eleição.
Entre os nomes que despontam com força nesse cenário, Lavínia Cavalcanti já anunciou sua intenção de concorrer à presidência, reafirmando sua capacidade de liderar com um olhar inclusivo e progressista. Mas ela não está sozinha. Outros nomes femininos ganham cada vez mais destaque no tabuleiro eleitoral da OAB-AL, trazendo credibilidade, carisma e a confiança de advogados e advogadas.
Manuella Gatto, que já participou do pleito anterior e manteve seu prestígio inabalável, é frequentemente citada como uma vice ideal. Seu nome simboliza não apenas uma candidatura técnica, mas também uma representação política sólida e coerente. Já Anne Caroline Fidélis, com um histórico marcante na defesa das mulheres e atuação nas comissões da Mulher e de Direitos Humanos da OAB Alagoas, é outro nome de peso. Sua trajetória em prol dos direitos femininos agrega ainda mais força à sua presença no cenário eleitoral.
E não podemos esquecer de Andréia Feitosa, que se destaca não apenas pela advocacia atuante, mas também por seu trabalho no grupo “Por Mulheres”, que tem conquistado cada vez mais advogadas alagoanas. Suas ações têm sido fundamentais para a construção de um espaço mais igualitário dentro da OAB, mostrando que a força feminina não está apenas no simbolismo, mas nas pautas práticas e na defesa de direitos.
Diante desse cenário, fica evidente que, para vencer as eleições, é fundamental que as candidaturas abracem e representem os interesses das mulheres advogadas. O peso desse apoio pode ser o diferencial em um pleito que promete ser acirrado. A advocacia alagoana caminha para um futuro em que as vozes femininas ecoam cada vez mais alto, e as eleições deste ano são a oportunidade perfeita para que essa participação se amplie ainda mais, não apenas em números, mas em representatividade e poder de decisão.
Seja qual for o desfecho, a valorização da mulher advogada já é uma realidade incontornável, e qualquer candidato ou candidata que almeje o sucesso nas urnas deverá reconhecer isso e, principalmente, atuar para garantir que essa transformação continue a avançar. A OAB Alagoas está diante de uma nova fase, e a presença feminina, mais do que nunca, será determinante nos rumos da instituição.