O Google virou referência como substituto, nos temos atuais, dos tradicionais dicionários e e enciclopédias.
E é dele a explicação:
“Cartel é um acordo explícito ou implícito entre empresas concorrentes para, principalmente, fixação de preços ou cotas de produção, divisão de clientes e de mercados de atuação”.
É exatamente o que acontece em Alagoas, no que diz respeito à comercialização de combustíveis.
Os preços são praticados num mesmo patamar, em valores recomendados pelo sindicato da categoria, dando a entender a existência de um acordo entre proprietários de postos.
É o que está acontecendo nesta semana que se finda, quando de maneira geral o preço praticado para o consumidor é de R$ 6,39.
Nesta sexta-feira (14), um cidadão se dirigia a um sepultamento no Parque das Flores e, transitando pela Avenida Thomaz Epíndola, ao passar por um posto viu uma placa com o preço do litro de gasolina: “R$ 5,99”.
Como estava apressado, imaginou: “Na volta eu abasteço”.
Deu-se mal: quando retornou, duas horas depois, parou no mesmo posto, mandou completar o tanque, certo de que o valor era o mesmo de momentos antes.
Ledo engano, pois teve de pagar R$ 6,39 por litro e ouvir a explicação do frentista: “modificamos o preço há 10 minutos”.
Uma situação que infelizmente não é nova, tanto que anos atrás o dono de um posto de combustível na Avenida Fernandes Lima cobrava valores bem abaixo que os demais e recebeu, por conta disso, a visita de dirigentes do sindicato da categoria.
Foram saber porque ele tinha preços menores e exigiram que ele reajustasse a tabela de combustíveis.
Receberam uma resposta inesperada:
“O combustível é meu, o preço que eu pratico cobre as minhas depesas e não tenho motivo para penalizar o consumidor”.
Nunca mais os sindicalistas apareceram.
Entretanto, diante de tanta pressão, o dono do posto mudou de atividade…
Fonte – Blog do Flávio Gomes de Barros