O governo federal anunciou um novo impulso ao desenvolvimento dos municípios brasileiros com o lançamento da segunda etapa do Novo PAC Seleções. O programa, que busca financiar obras e aquisição de equipamentos para cidades de todo o país, terá mais R$ 49,1 bilhões disponíveis para novos projetos.
A novidade foi apresentada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, nesta quarta-feira (12), durante o Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, evento que reuniu mais de três mil gestores municipais em Brasília. Além dos recursos adicionais, o governo também lançou um fundo de R$ 10 bilhões para financiar projetos que não forem contemplados no PAC, garantindo suporte a iniciativas que fiquem de fora por limitações orçamentárias.
“Terá a menor taxa do mercado para atender os projetos que não forem contemplados no PAC Seleções”, destacou Rui Costa, reforçando o compromisso do governo em ampliar os investimentos.
Expansão dos investimentos
Na primeira fase do Novo PAC Seleções, já foram aplicados R$ 50 bilhões em diferentes áreas essenciais para estados e municípios. Os recursos foram distribuídos da seguinte forma:
- R$ 5,8 bilhões para novas unidades de saúde;
- R$ 2,3 bilhões destinados à educação;
- R$ 22,6 bilhões voltados para infraestrutura e mobilidade urbana;
- R$ 300 milhões investidos no esporte;
- R$ 18,1 bilhões direcionados à construção de moradias do programa Minha Casa, Minha Vida.
A segunda etapa do programa manterá o foco em atender áreas com vazios assistenciais, priorizando projetos que ampliem o acesso a serviços essenciais.
Como participar
Os municípios interessados em obter recursos na nova fase do PAC Seleções poderão se inscrever a partir de 24 de fevereiro por meio do portal oficial gov.br/novoPAC. As propostas deverão seguir as diretrizes estabelecidas nos editais e portarias dos ministérios responsáveis pela execução dos projetos.
A expectativa do governo é que essa nova rodada de investimentos fortaleça a infraestrutura das cidades, gere empregos e melhore a qualidade de vida da população. O fundo complementar de R$ 10 bilhões também deve garantir que um número maior de projetos saia do papel, contribuindo para o desenvolvimento sustentável dos municípios brasileiros.