O governador Renan Filho e o secretário Alexandre Ayres viveram seus dois piores momentos na pandemia em 1º de abril, quando ocorreu a primeira morte por Covid-19, e na metade do mês de maio, quando a doença atingiu seu pico de crescimento em Alagoas – que ainda não dispunha de leitos equipados em quantidade suficiente para atender a demanda.
Estas foram algumas revelações feitas pelo secretário da Saúde no Ricardo Mota Entrevista desta semana, que faz um balanço da atuação do governo do Estado nesse período.
Uma ótima conversa, onde ele conta como tem sido lidar com o desgaste político decorrente, principalmente, do longo período de isolamento social, que gera ataques os mais agressivos de vários setores (nas redes sociais é pra chamar polícia e médico).
Mas ele não esconde a satisfação com o comportamento do governo na crise sem precedentes, com iniciativas que passaram a servir de modelo “para outros estados e até para outros países”.
– Nós nunca politizamos a pandemia. Fomos aprendendo a lidar com ela, sob a orientação dos nossos profissionais de saúde, e conseguimos o que parecia impossível para um estado tão pequeno e pobre.
Ayres afirma que o governo federal, “que vem ajudando bastante a Alagoas”, já mandou R$ 50 milhões para a Covid-19, especificamente, enquanto outros R$ 70 milhões investidos “são recursos próprios”.
O legado?
A Saúde Pública de Alagoas, assegura, vai manter uma estrutura hospitalar e de atendimento que nunca teve em toda a sua história.
E para bancá-la?
“O orçamento está sendo projetado para isso”.
Ele ressalta outra inciativa que considera fundamental: “Nós apresentamos, todo mês, ao Ministério Público a prestação de contas de tudo o que gastamos com a Saúde Pública”.
Fonte – Blog do Ricardo Mota