O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promove, nesta segunda-feira (20/1), a primeira reunião ministerial do ano. O encontro, que conta com os 38 ministros, acontece na residência de campo oficial da Granja do Torto.
Na abertura, o chefe do Executivo afirmou que “2026 já começou”, em referência às eleições presidenciais do ano que vem, e disse que não vai permitir que o “país volte ao horror”, ao falar do mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Eu tenho uma causa e essa causa é o que vai me motivar em 2025: a causa é a gente não permitir, em hipótese alguma, que esse país volte ao horror que foi o mandato do nosso antecessor. Para que a gente garanta que a democracia volte a prevalecer neste país”, disse o presidente.
A reunião deste início de ano busca fazer um balanço das ações dos ministérios e projetar as prioridades de cada pasta. Os auxiliares terão um tempo para apresentar as principais iniciativas e investimentos para 2025 e 2026.
Ainda durante a fala, o titular do Planalto destacou que, além da tema da “união e reconstrução”, slogan dos dois primeiros anos de governo, outra prioridade do governo deve ser “a comida barata na mesa do trabalhador”.
“É uma tarefa nossa garantir que o alimento chegue na mesa do povo trabalhador, da dona de casa, na mesa do povo brasileiro, em condições compatíveis com o salário que ele ganha”, pontuou.
Lula ainda deu um “puxão de orelha” nos ministros, na esteira da polêmica do Pix. Ele pediu que todo ato, antes de ser publicado, passe pela Presidência.
“Daqui para a frente nenhum ministro vai poder fazer portaria que depois crie confusão para nós sem que essa portaria passe pela Presidência da República, através da Casa Civil”, disse. “Muitas vezes a gente pensa que não é nada, mas alguém faz uma portaria, faz um negócio qualquer, daqui a pouco arrebenta e vem cair na Presidência da República”, completou o petista.
Além dos ministros, participam do encontro os líderes do governo no Congresso Nacional, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e o assessor especial da Presidência Celso Amorim.
O presidente costuma fazer reuniões com todos os integrantes da alta cúpula do governo no início e no fim de ano. Em 2024, no entanto, o petista optou por confraternização mais curta e reservada, pois estava se recuperando de uma série de procedimentos cirúrgicos na cabeça.
Fonte – Metrópoles