A defesa de Babal Guimarães afirmou que o influenciador não sabia que plataforma de jogos de azar online divulgada por ele funcionava na irregularidade. Ele foi alvo da operação Gamer Over 2, desencadeada pela Polícia Civil nesta quarta-feira, 15.
A operação, coordenada pela Delegacia de Estelionato e supervisionada pelo delegado Lucimério Campos, tem como alvo influenciadores que incentivam apostas ilegais em plataformas online. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Maceió e outras cidades do estado.
A Polícia Civil pediu à justiça o bloqueio das redes sociais com o objetivo de interromper a divulgação de conteúdos ligados a plataformas ilegais de casas de apostas que não possuem autorização para funcionar no Brasil. A defesa afirma que ainda não recebeu a notificação judicial. Até a noite desta quarta-feira, 15, a rede social dele ainda estava no ar, com 8,7 milhões de seguidores.
“Nesse momento, muitos influenciadores têm dificuldade para distinguir se realmente a plataforma está regularizada para divulgação. No caso do Babau, ele chegou a pedir documentação do proprietário e acreditava que está tudo correto”, disse a defesa em nota.
Segundo a Polícia Civil, Babal Guimarães estava em Maceió e foi conduzido a uma delegacia, onde foi confeccionado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Ele já é conhecido por sua ostentação nas redes sociais e em Penedo.
Outro influenciador alvo da operação foi Rico Melquíades. Ele e Babal tiveram cerca de R$ 15 milhões em bens apreendidos e bloqueados, conforme informações repassadas pelos delegados. O valor pode ser ainda maior, já que os bens ainda estão sendo contabilizados. Entre os itens apreendidos estão carros de luxo, outros veículos, imóveis, joias e quantias em dinheiro.
Fonte – Extra