Alagoas encerrou 2024 com uma arrecadação histórica de R$ 18,9 bilhões em impostos, de acordo com dados do Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O montante representa um aumento de 24,3% em relação a 2023, quando o estado arrecadou R$ 16 bilhões. O valor inclui tributos municipais, estaduais e federais pagos por pessoas físicas e jurídicas.
Destaque para Maceió e Arapiraca
A capital, Maceió, liderou a arrecadação no estado, com R$ 847 milhões em tributos pagos ao longo do ano. Em seguida, Arapiraca, o segundo maior município de Alagoas, contribuiu com R$ 102,9 milhões.
Apesar do crescimento significativo, Alagoas ainda ocupa uma das últimas posições no ranking de arrecadação no Nordeste, superando apenas Sergipe e Piauí. Na região, a liderança ficou com a Bahia (R$ 117,03 bilhões), seguida por Pernambuco (R$ 85,08 bilhões) e Ceará (R$ 68,1 bilhões).
Fatores que Influenciaram o Crescimento
O aumento expressivo na arrecadação está relacionado a uma combinação de fatores econômicos e fiscais. Entre eles, destacam-se:
• Fortalecimento da economia: Aumento da renda e geração de empregos impulsionaram o consumo e, consequentemente, a arrecadação tributária.
• Inflação: O aumento generalizado dos preços elevou o valor de bens e serviços, resultando em uma base tributária maior.
• Ajustes fiscais: A reintegração de tributos sobre combustíveis e a elevação das alíquotas de ICMS também contribuíram para o crescimento das receitas.
Perspectivas para 2025
Com o desempenho de 2024, Alagoas mostra sinais de avanço em sua arrecadação, mas o desafio agora será equilibrar o crescimento das receitas com a aplicação eficiente dos recursos. Investimentos em áreas prioritárias, como saúde, educação e infraestrutura, serão essenciais para transformar o aumento da arrecadação em benefícios concretos para a população.
O estado também deve monitorar os efeitos da inflação e das políticas tributárias em 2025, buscando maneiras de impulsionar a economia sem sobrecarregar contribuintes e empresas.