A partir de fevereiro, o aumento do ICMS sobre combustíveis deve intensificar os desafios econômicos no Brasil, em meio a um cenário já impactado pelo dólar alto e pela valorização do petróleo no mercado internacional. A medida pode ampliar a pressão sobre os preços da gasolina e do diesel, agravando os custos para consumidores e empresas.
Impactos nos Preços e na Economia
Com preços defasados no início de 2025, tanto a gasolina quanto o diesel já sofrem com o aumento dos custos de importação. Postos de combustíveis refletem esses reajustes, agravados pelo valor cobrado pela maior refinaria privada do país. Paralelamente, a Petrobras adota uma postura cautelosa antes de anunciar novos aumentos.
Especialistas alertam que essa combinação de alta tributação e oscilações internacionais pode resultar em um ano marcado por preços instáveis, pesando ainda mais no orçamento das famílias e dificultando o controle da inflação.
Consequências para a Economia Nacional
O aumento do ICMS ocorre em um momento de incertezas econômicas, reduzindo o espaço para possíveis cortes na taxa de juros, medida que poderia estimular o crescimento econômico. Com custos de transporte mais elevados, o impacto deve se espalhar para diversos setores, incluindo alimentos e serviços, intensificando o desafio de equilibrar inflação e desenvolvimento.
Perspectivas para 2025
Analistas projetam que a volatilidade nos preços dos combustíveis será uma das principais preocupações para o governo neste ano. A combinação de fatores internos e externos exige uma estratégia clara para mitigar os impactos e evitar que os custos elevados comprometam ainda mais o poder de compra da população e a recuperação econômica.
Enquanto isso, consumidores e empresários devem se preparar para um cenário de maior cautela, em que cada ajuste no preço dos combustíveis pode desencadear reflexos significativos na economia como um todo.