Nesse domingo (22), o Departamento Municipal de Transporte e Trânsito (DMTT) apresentou seus argumentos sobre a decisão de limitar as áreas de estacionamento e circulação de veículos na Avenida Sílvio Viana, localizada na orla de Ponta Verde, em resposta à ação judicial movida por moradores e empresários da área.
Uma análise cuidadosa desses argumentos, que se baseiam em um estudo técnico sobre a questão, conduz a uma conclusão clara: eles explicam, mas não justificam – e tampouco convencem.
Agora, a expectativa se volta para a decisão judicial final, após a determinação do juiz Antônio Emanuel Dória Ferreira, que favoreceu o cancelamento da ação do órgão municipal, que previa a criação de uma segunda “faixa verde” para caminhadas.
A reação da população, contrária ao DMTT, foi extremamente negativa nas redes sociais, o que culminou em um protesto na quinta-feira (19), à noite, nas imediações da Cadeira Gigante, intensificando o descontentamento da comunidade.
Essa situação poderia ter sido evitada se antes da implantação das medidas o município tivesse realizado uma consulta popular, como uma audiência pública, que agora está para se realizar pela Câmara Municipal, por iniciativa do vereador Leonardo Dias (PL), mas que só deve acontecer após o recesso legislativo de final de ano.