O Brasil está preso em uma polarização que só beneficia os extremos. De um lado, temos a extrema esquerda, que defende Lula cegamente, mesmo quando ele comete erros evidentes, como ao minimizar escândalos de corrupção, como o mensalão, ou ao elogiar regimes autoritários. Do outro, a extrema direita age da mesma forma com Bolsonaro, relativizando atos como o desrespeito às instituições, a propagação de fake news e as inúmeras falhas em sua gestão, tudo sob o pretexto de “defender a liberdade”.
O problema é que, enquanto essas disputas ideológicas dominam o debate, o país não avança. Não importa quem esteja no poder: os erros são normalizados, e os acertos ficam em segundo plano. Essa lógica de “nós contra eles” nos impede de buscar soluções reais para os desafios do Brasil.
O que precisamos é de um novo pensamento político, que rompa com esse ciclo tóxico. Um caminho que não seja definido por lealdades cegas a partidos ou líderes, mas por compromisso com a ética, a eficiência e o bem-estar coletivo.
Enquanto a polarização persistir, ficaremos estagnados, presos a essa guerra de extremos. É hora de mudar, de deixar para trás as paixões cegas e construir um futuro que priorize o país acima de tudo.
Por Italo Bonja