O recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a adotar um tom firme em relação ao conflito na Faixa de Gaza. Em uma declaração nesta segunda-feira (2), Trump exigiu que o grupo Hamas liberte todos os reféns israelenses antes de 20 de janeiro de 2025, data em que ele assumirá formalmente a presidência americana.
Trump afirmou que, caso sua exigência não seja atendida, o Hamas enfrentará represálias “mais devastadoras do que qualquer outra já realizada pelos Estados Unidos”.
Situação dos reféns
Desde o início do conflito, o Hamas capturou mais de 250 pessoas, de acordo com autoridades israelenses. Atualmente, 101 reféns ainda estão desaparecidos, e acredita-se que parte deles esteja viva. O Hamas confirmou a morte de 33 reféns ao longo dos combates e condiciona a liberação dos sobreviventes ao fim das hostilidades e à retirada total das forças israelenses da Faixa de Gaza.
Netanyahu mantém ofensiva
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, descartou qualquer possibilidade de cessar-fogo antes da erradicação completa do Hamas. Ele reafirmou que a prioridade de Israel é a segurança de sua população e que a operação militar continuará até atingir seus objetivos estratégicos.
Expectativa para o governo Trump
A postura contundente de Trump marca um prenúncio de sua política externa para o próximo mandato. Especialistas apontam que o republicano deve intensificar o apoio militar a Israel e adotar sanções ainda mais rigorosas contra o Hamas e seus aliados, aumentando a pressão internacional sobre o conflito.
O cenário na região permanece tenso, com expectativa de novos desdobramentos após a posse do presidente americano em janeiro de 2025.