“Duvido muito que ela ocorra”.
Foi dessa forma que José Thomaz Nonô, ex-deputado federal por seis mandatos e ex-vice-governador, reagiu ao ser questionado sobre uma possível aliança entre o senador Renan Calheiros (MDB) e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), para que ambos concorram ao Senado, em 2026, e apoiem o prefeito João Henrique Caldas (PL) ao governo.
Nonô é procurador de justiça aposentado e está sem mandato e sem filiação partidária desde que presidiu o antigo DEM em Alagoas, mas é reconhecido como um dos políticos mais experientes do Estado, tendo sido também secretário da Fazenda na gestão do governador Guilherme Palmeira e secretário da Saúde quando Rui Palmeira foi prefeito de Maceió.
Em relação ao cenário nacional, ele foi contundente, durante entrevista ao programa “Contextualizando”, na TV Pajuçara, nas críticas à terceita gestão do presidente Lula (PT):
“Como é que a gente classifica? Horrorosa, péssima, muito ruim, intranquilizadora? Eu foi à Europa recentemente e fiquei impressionado como o país sumiu do noticiário. Não existe no noticiário da televisão televisão, não existe no noticiário dos jornais… Nós sumimos do mapa. Essa política jurrássica, de dinossauro, implantada por Lula, a vanguarda do atraso, na expessão do saudoso Fernando Lira, lá de Caruaru, é uma coisa devastadora.”
E prosseguiu José Thomaz Nonô:
“Nós estamos há 20 dias, há 30 dias, esperando quais são as medidas de contenção de gastos e eu, que fui colega de Lula (quando ambos exerceram mandato de deputado federal), não acredito que ele queira nada disso. A vontade é fazer palanque e uma vontade oculta, masoquista, de quebrar o país. O país está quebrando…”
Um exemplo dado por Nonô:
“Essa taxa oficial de inflação, somente o IBGE, que tem um capacho no exercífio da função, produz esse índice de 4%. O que é que subiu 4% nesse ano? O único setor que destoa desse quadro caótico é o agronegócio e o Lula, ao invés de exultar, de acompanhar, faz o possível e o impossível prá sabotar, pra boicotar, pra criar problema…”
Fonte – Blog do Flávio Gomes de Barros