O senador alagoano Renan Calheiros (MDB) foi um dos primeiros políticos a reagir, nesta quinta-feira (24), à notícia de que um homem manteve sua própria família sob cárcere privado em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS). O trágico episódio resultou na morte de cinco pessoas.
O suspeito assassinou seu pai, seu irmão e um policial militar que atuava na ocorrência antes de ser morto pela Brigada Militar. Nesta quinta-feira (24), faleceu um segundo PM que havia sido ferido durante a ação. Além das cinco vítimas fatais, outras oito pessoas também ficaram feridas.
O agressor tinha histórico de esquizofrenia. Edson Crippa, de 45 anos, trabalhava como caminhoneiro, mas era também colecionador, atirador esportivo e caçador (CAC). Para Renan Calheiros, o crime expõe os riscos da liberação desenfreada de armas de fogo.
“A tragédia em Novo Hamburgo (RS) revela a barbárie causada pela banalização das armas de fogo. Para reduzir significativamente a circulação dessas armas, apresentei uma emenda para sobretaxar a ‘indústria da morte’ na Reforma Tributária. Nada é tão prejudicial quanto armas”, declarou Renan.