Júnior Menezes, candidato do MDB em União dos Palmares, fez história ao obter a maior votação já registrada no município, com uma diferença de mais de 10 mil votos sobre seu adversário. Menezes conquistou 23.163 votos, enquanto Brunno Lopes (PL) ficou com 13.127, marcando uma vitória expressiva e inédita em termos de distância numérica em eleições majoritárias na cidade. O resultado supera o recorde anterior do atual prefeito Kil Freitas, que em 2016 venceu Eduardo Pedrosa com uma diferença significativa, mas ainda inferior à conquistada por Júnior.
A união da oposição, que muitos acreditavam ser capaz de equilibrar a disputa, não foi suficiente para enfrentar o poderio eleitoral de Júnior Menezes, que capitalizou a popularidade do grupo político ao qual pertence. O contraste entre a boa avaliação da gestão de Kil Freitas, da qual Júnior fez parte como vice-prefeito e secretário de infraestrutura, e a falta de serviço prestado pela oposição foi decisivo para esse desfecho.
Nos últimos oito anos, a administração de Kil e Júnior transformou União dos Palmares, elevando os índices de educação para um dos 10 melhores do país, além de tornar o município referência em saúde, saneamento e coleta de lixo. A cidade também recebeu o maior investimento público em obras de sua história recente, revitalizando espaços e devolvendo a autoestima à população, que havia enfrentado uma gestão desequilibrada entre 2012 e 2016.
A vitória de Júnior Menezes não se limitou à eleição majoritária. O grupo liderado por ele e Kil Freitas também dominou as eleições proporcionais, conquistando 14 das 15 cadeiras na Câmara de Vereadores. Isso garante ao novo prefeito uma ampla governabilidade e facilita a continuidade dos projetos que têm transformado a cidade. A oposição, por sua vez, conseguiu eleger apenas um vereador, reforçando a fragilidade do grupo liderado por Brunno Lopes e seus aliados.
Com essa vitória histórica, Júnior Menezes e Kil Freitas consolidam sua liderança política em União dos Palmares, o maior colégio eleitoral da Zona da Mata, enquanto a oposição enfrenta um cenário cada vez mais complicado para se reerguer.