A Educação de Coruripe recebeu o Selo Bom Percurso, por apresentar uma trajetória positiva com avanços consistentes na aprendizagem dos estudantes ao longo dos últimos anos. O selo foi conferido por meio do projeto Educação que Faz a Diferença, realizado pelo Instituto Rui Barbosa (IRB) e pela Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede).
Ao todo 104 redes municipais de ensino de todo o país receberam o selo. Em Alagoas, apenas quatro municípios foram reconhecidos e Coruripe foi um deles.
O município tem se destacado no cenário educacional nacional em razão do alto Ideb alcançado. A rede partiu de um Ideb 3,1, em 2005, para 8,5, em 2017, nos anos iniciais. Nos anos finais, a média é 6,3.
A preocupação em melhorar as médias dos estudantes no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é evidente: na Secretaria, um quadro não deixa ninguém esquecer os resultados atuais do Ideb e a meta para 2021. A Secretaria divide-se em 5 grandes gerências (Recursos Humanos, Dados, Inspeção Escolar, Administrativa e Pedagógica) e considera que manter a equipe unida e motivada é premissa para os bons resultados.
A rede municipal de Ensino Fundamental é formada por 12 escolas rurais (4.477 matrículas) e 5 escolas urbanas (3.611 matrículas).
Segundo a secretária de Educação de Coruripe, Maria José Marques Nascif, os méritos são de todos que fazem a rede municipal de ensino, mas em especial os professores. “É importante enaltecer o trabalho dos nossos professores, que dia a dia se atualizam e ministram suas aulas com boas práticas educacionais, para que a aprendizagem e grandes resultados como estes sejam conquistados. Parabéns a todos! Agradeço também ao nosso prefeito Joaquim Beltrão e vice Dalva Edith, que acreditam em nosso trabalho e nos apoiam em todas as ações para tais conquistas”, destacou a secretária.
O projeto Educação que Faz a Diferença tem como objetivo reconhecer e dar visibilidade às redes de ensino municipais que vem promovendo um trabalho de destaque no ensino fundamental, além de identificar e documentar as práticas pedagógicas e de gestão empregadas por essas redes, de modo que possam servir de inspiração para outros municípios com resultados educacionais não tão satisfatórios.
Fonte – Jornal de Alagoas