A estrutura do emissário submarino de Maceió, inaugurada nos anos 1980, está em grave deterioração, com vigas e colunas severamente corroídas e risco iminente de rompimento. Segundo biólogos que visitaram o local, a falta de manutenção coloca em risco a biodiversidade marinha e a saúde pública. A situação tem sido denunciada há dois anos, mas sem ações concretas por parte da Prefeitura de Maceió ou da BRK Ambiental, responsável pela operação.
Denúncias anteriores já haviam alertado para o risco de colapso da estrutura, e em 2022, especialistas reforçaram a necessidade de fiscalização. A Prefeitura de Maceió é responsabilizada por essa tarefa, mas os problemas persistem. Além disso, manchas suspeitas no mar foram relatadas, indicando possíveis vazamentos de efluentes que ameaçam o ambiente marinho.
A preocupação aumenta com a decisão de interligar o Projeto Renasce Salgadinho ao emissário, o que pode sobrecarregar ainda mais a estrutura já comprometida. Especialistas consideram a conexão uma ação arriscada, que pode acelerar a corrosão e aumentar o risco de desastres ambientais, como vazamentos em maior escala, comprometendo ainda mais as praias e a saúde pública.
Além dos problemas técnicos, há um embate entre a BRK Ambiental e a Prefeitura de Maceió, com a administração municipal bloqueando obras da empresa e cobrando uma dívida de R$ 8 milhões. A BRK, por sua vez, garantiu que suas atividades essenciais não serão interrompidas, enquanto o Jornal de Alagoas aguarda respostas sobre a manutenção do emissário e o impacto do Renasce Salgadinho.
*com informações do Jornal de Alagoas