No segundo trimestre de 2024 (2T24), o Produto Interno Bruto (PIB) registrou uma expansão de 1,4% em relação aos três primeiros meses do ano, alcançando um total de R$ 2,9 trilhões em valores correntes. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelos setores de serviços, que avançou 1,0%, e da indústria, que cresceu 1,8%, apesar da queda de 2,3% na agropecuária.
Sob a perspectiva da demanda interna, todos os componentes (Consumo das Famílias, Consumo do Governo e Formação Bruta de Capital Fixo) mostraram crescimento, refletindo as condições favoráveis do mercado de trabalho, as taxas de juros mais baixas e a maior oferta de crédito. Esses fatores contribuíram para o desempenho positivo da economia no período.
Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o PIB cresceu 3,3%, com destaque para os setores de serviços, que apresentou uma alta de 3,5%, e a indústria, que cresceu 3,9%. Esse desempenho anual confirma a recuperação econômica em diversos setores.
O destaque no setor de serviços foi para as áreas de informação e comunicação (6,1%), outras atividades (4,5%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (4,0%), comércio (4,0%) e atividades imobiliárias (3,7%). Já na indústria, o crescimento foi puxado pelo setor de eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos. O resultado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), superou as expectativas do mercado, que previa um crescimento trimestral de 0,9% e anual de 2,7%. No primeiro trimestre de 2024, o PIB havia crescido 1% em relação ao final de 2023, com uma alta anual de 2,5%.