Como um deputado sem grande destaque conseguiu se tornar o governador responsável pelo menor índice de desemprego da história de Alagoas? Como um sertanejo de Batalha levou o estado ao segundo melhor desempenho no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do Brasil, e ainda pode apontar que a única razão para não ser o primeiro lugar foi o desempenho insuficiente da educação em Maceió sob a gestão do prefeito JHC?
Quem imaginaria que um político tradicional conseguiria tirar 433 mil alagoanos da situação de fome? E como um “tirador de leite”, vindo do interior, recebe, por exemplo, a aprovação da maioria dos maceioenses à sua gestão, conforme atestam as pesquisas.
Se essas perguntas te fazem questionar, saiba que não sou eu quem está afirmando isso, mas sim dados do IBGE, do Ministério da Educação e da ONU. Se você não simpatiza com esse texto, é um direito seu, mas números são números. Não há razão para acreditar que o Governo Federal ou a ONU estariam interessados em favorecer o governador Paulo Dantas (MDB).
Foi feio ver o prefeito de Maceió reivindicar os créditos dessas conquistas nas redes sociais, com um atraso de três dias. A reação de JHC revela que, para ele, na política, mais do que celebrar os próprios feitos, é preciso também apropriar-se dos méritos alheios.
Se Maceió é, de fato, o grande motor na geração de empregos, isso é natural, pois a cidade tem a maioria das empresas, um terço dos alagoanos e abriga a sede do governo estadual, responsável pelas políticas de incentivos fiscais e locacionais.
Além disso, o modelo de desenvolvimento adotado em Alagoas, assim como em Sergipe, sempre privilegiou a capital como polo de crescimento, uma tendência que o ex-governador Renan Filho e o atual governador Paulo Dantas estão tentando, aos poucos, reverter, inaugurando indústrias em suas respectivas regiões.
Fonte: Cada Minuto