A disputa eleitoral em Campestre ganhou novos contornos com a ação judicial movida pela coligação “Campestre é Daqui Prá Melhor”, formada pelo MDB e PSB, e liderada pelo candidato a prefeito Nelson Neto. A coligação protocolou na última semana um pedido de impugnação na Justiça Eleitoral contra o Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) da coligação adversária, “Unidos Pelo Povo”. O grupo opositor, composto por União Brasil, Partido Progressista e Partido Liberal, tem como candidato a prefeito Debson Brasiliano da Silva, mais conhecido como Toré do Povo.
No centro da ação estão acusações de irregularidades durante convenção partidária. A coligação “Campestre é Daqui Prá Melhor” alega que Rosilene Maria da Silva, registrada como candidata a vereadora pelo União Brasil, não participou da convenção e não autorizou sua candidatura. De acordo com a denúncia, Rosilene teria sido coagida por membros da coligação “Unidos Pelo Povo” a manter sua candidatura apenas para cumprir a cota de gênero exigida por lei. Além disso, a candidata teria sido pressionada a não fazer campanha, sendo instruída a apenas manter seu nome na lista de candidatos.
Para sustentar as acusações, a coligação liderada por Neto anexou ao processo provas documentais, incluindo áudios e depoimentos registrados em cartório. O objetivo é invalidar o registro da candidatura de Toré e de toda a chapa majoritária de sua coligação.
A Justiça Eleitoral analisa o caso e deve se pronunciar sobre a validade das acusações e a possível impugnação. A decisão pode impactar diretamente a disputa pela prefeitura de Campestre, que já se mostra acirrada e marcada por polêmicas.
Com a proximidade das eleições, a expectativa agora gira em torno da decisão judicial, que promete influenciar o rumo da campanha e agitar ainda mais o cenário político local.