O estado de Alagoas registrou nesse segundo trimestre de 2024 uma queda na taxa de desocupação, obtendo o melhor resultado registrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua desde 2021, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice caiu de 9,9% no primeiro trimestre, para 8,1% no segundo.
Levando em consideração o nível nacional, a taxa de desocupação no segundo trimestre de 2024 caiu para 6,9%, recuando um ponto percentual frente ao primeiro trimestre e chegando ao seu menor valor para um segundo trimestre desde 2014 (6,9%). De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada hoje pelo IBGE, essa taxa foi acompanhada por 15 das 27 Unidades da Federação (UF).
Os estados com as maiores taxas de desocupação foram de Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%) e as menores, de Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%). Além disso, outras 12 unidades da federação não mostraram variações estatisticamente significativas no indicador.
A coordenadora de Pesquisas por Amostras de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, afirmou ainda que nenhum estado apresentou aumento na taxa. “A queda da taxa de desocupação em nível nacional no segundo trimestre de 2024 também foi observada regionalmente, com 15 unidades da federal registrando queda significativa desse indicador, sendo os destaques Piauí e Bahia, onde a retração foi superior a dois pontos percentuais. Vale ressaltar que nos estados onde a queda não foi estatisticamente significativa, o panorama foi de estabilidade. Dessa forma, nenhum estado apresentou aumento da taxa de desocupação na comparação com o primeiro trimestre de 2024”, disse.
Segundo a pesquisa, todas as faixas de tempo de procura por trabalho a população desocupada recuaram acima dos 10%: o grupo dos que buscavam trabalho por menos de um mês teve redução de 10,2%, o dos que procuravam trabalho de um mês a menos de um ano diminuiu 11,0%, o contingente dos que buscavam trabalho por um ano a menos de dois anos recuou 15,2% e a faixa com maior tempo de procura (dois anos ou mais) teve a maior redução percentual: 17,3%.
Maior e menor taxa de informalidade
Ainda de acordo com a pesquisa, a taxa de informalidade foi para 38,6%. As maiores taxas ficaram com Pará (55,9%), Maranhão (55,7%) e Piauí (54,6%) e as menores, com Santa Catarina (27,1%), Distrito Federal (29,8%) e São Paulo (31,2%).
Essa taxa é calculada considerando os empregos privados e domésticos, além dos empregadores e trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e dos trabalhadores familiares auxiliares.
Para a analista do IBGE, “As regiões Norte e Nordeste possuem taxas de informalidade maiores que a média nacional. Isso decorre da maior presença de trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e, mesmo entre os empregados, de uma menor cobertura da carteira assinada”.
Com Cada Minuto