A ausência de eventos oficiais de campanha do Padre Eraldo e do grupo de oposição do Partido dos Trabalhadores (PT) em Delmiro Gouveia, está levantando diversos questionamentos sobre as reais dificuldades enfrentadas por essa coligação. Fontes ligadas ao grupo de oposição apontam que a falta de organização e de recursos financeiros tem sido um grande obstáculo para a realização desses eventos.
Uma das fontes informou que a escolha do vice-candidato foi estratégica, visando a promoção de eventos de grande porte devido à experiência e ao sucesso financeiro do empresário. Contudo, esse mesmo empresário teria se limitado a contribuir apenas para o pleito eleitoral, sem comprometer seus recursos pessoais para financiar os eventos. Tal postura foi analisada inclusive como um banho de água fria, uma vez que as expectativas iniciais era que ele “desse a carga”, termo utilizado na região.
No último domingo, 18, estava marcada a abertura oficial da campanha, mas novamente, o evento não ocorreu. Isso reforça a percepção de que a oposição ainda não conseguiu se organizar de maneira efetiva para engajar eleitores e marcar presença no cenário político local.
Enquanto isso, vereadores como Wendel Emiliano e Everton Rocha, que estão em mandato, têm conduzido suas campanhas de forma independente, sem se associar diretamente ao candidato a prefeito. A ausência da imagem de Padre Eraldo nos materiais de campanha desses vereadores indica uma possível fragmentação dentro do grupo de oposição, com cada candidato focando em suas próprias estratégias eleitorais, inclusive deixando de lado até as cores do partido.
A situação atual suscita dúvidas sobre o futuro da campanha do Padre Eraldo e do PT em Delmiro Gouveia. Será que a falta de eventos e a aparente desunião interna comprometerão as chances de sucesso nas eleições? Aguardamos os próximos passos para entender como esses desafios serão enfrentados e se haverá uma reviravolta na condução da campanha.
Fonte: Italo Timoteo