A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a mpox como uma “emergência de saúde global” pela segunda vez em dois anos. Embora o número de casos no Brasil tenha caído significativamente desde o pico de 2022, quando o país registrou mais de 40 mil infecções, a média atual de 40 a 50 novos casos por semana ainda preocupa as autoridades de saúde.
A mpox, causada pelo vírus da varíola dos macacos, é menos prejudicial que a varíola, mas está se tornando motivo de preocupação devido a uma nova variante mais virulenta, conhecida como Clade Ib. Essa cepa está se espalhando rapidamente e apresentando uma taxa de mortalidade alta, especialmente entre crianças e adultos.
Os sintomas da mpox incluem febre, dores de cabeça, inchaços e erupções cutâneas que se espalham pelo corpo, podendo causar lesões graves. A infecção geralmente dura entre 14 a 21 dias e, na maioria dos casos, se resolve sozinha, mas casos severos podem exigir cuidados médicos intensivos.
Para prevenir surtos, a OMS recomenda isolamento para infectados e o uso de vacinas disponíveis, embora essas estejam restritas a grupos de risco. A OMS também solicitou que farmacêuticas submetam vacinas para uso emergencial, mesmo que ainda não tenham sido aprovadas formalmente.
*redação com Jornal Extra