Nas eleições municipais de 2024, a atenção não está apenas voltada para os deputados, mas também para alguns senadores que se afastaram de seus cargos, cedendo espaço para seus suplentes. Esses senadores estão concorrendo a cargos de prefeito ou vice-prefeito, ou retornando às suas bases eleitorais para fortalecer suas articulações partidárias na busca por mais prefeituras.
Até o último sábado, dia 3, sete senadores já haviam se licenciado de suas funções. Um exemplo é o senador por Alagoas, Rodrigo Cunha (Podemos), que ainda não solicitou formalmente sua licença ao Senado, mas foi anunciado em 1º de agosto como pré-candidato a vice-prefeito na chapa de João Henrique Caldas (JHC), atual prefeito de Maceió que busca reeleição.
Conforme as normas do Senado, um titular deve se licenciar por mais de 120 dias para que o suplente possa assumir sua vaga. Desde 2020, dos 81 senadores, 15 são suplentes, representando quase um quinto da composição da Casa. Com a licença de Cunha, sua vaga será ocupada por Eudócia Caldas, mãe de JHC.
Outros senadores que se afastaram incluem Eliziane Gama (PSD-MA), que agora é secretária de Estado da Juventude no Maranhão e deve retornar ao Senado em outubro, e Rogério Marinho (PL-RN), licenciado desde junho para focar nas eleições municipais, sendo substituído por Flávio Azevedo (PL-RN). Além deles, Augusta Brito (PT-CE) e Carlos Viana (Podemos-MG) também se afastaram para ocupar cargos estaduais ou concorrer a prefeituras, com seus suplentes assumindo as vagas no Senado.