O Sindicato dos Policiais Penais denunciou nesta quinta-feira, 2, que estão recebendo alimentos impróprios para o consumo durante o expediente, inclusive com baratas em um dos pratos servidos no presídio de Alagoas.
O caso foi registrado no Núcleo de Ressocialização da Capital e, de acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Penais, Petrônio Lima, colegas de profissão já foram infectados com alimentos estragados.
“Além de pessoas dispostas a praticar as piores atrocidades com a vida do semelhante, ainda temos que manter a atenção redobrada com o que comemos. São vários e vários capítulos de uma série aterrorizante que nunca acaba”, conta o sindicalista.
A categoria enfatiza que denúncias foram realizadas, mas de nada adiantou. “Já denunciamos, apresentamos soluções, mas o Estado nos dá as costas”, desabafou o presidente do sindicato.
Por meio de nota, a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) informou que segue rigorosamente todos os protocolos de higienização, manipulação e conservação dos alimentos.
Ainda segundo a pasta, em razão da pandemia do novo coronavírus, o Setor de Alimentação e Nutrição (Sanut) da Seris reforçou a atenção nas cozinhas do sistema prisional, responsáveis por 13 mil refeições distribuídas, diariamente, a servidores e reeducandos.
“Some-se a isso o uso constante dos equipamentos de proteção individual (EPIs), além da forma correta de se lavar as mãos, antes, durante e após o preparo de cada refeição. Outrossim, a Seris reforça seguir trabalhando no sentido de preservar a saúde de todos e, com isso, reforçar a prevenção à covid-19”, diz trecho da nota.
Fonte – Extra