Nesta quinta-feira, a Bolsa de Valores brasileira (B3) alcançou seu nono dia consecutivo de alta, marcando a maior sequência de ganhos diários desde 2018. Esse desempenho positivo foi influenciado pela queda da inflação nos Estados Unidos, o que aumentou o otimismo entre os investidores e levou o índice Ibovespa a fechar em 128.294 pontos, uma alta de 0,85%, atingindo seu nível mais alto desde 14 de maio.
Setores como petróleo, bancos e aviação foram os principais motores desse crescimento, refletindo um cenário favorável para o mercado de ações no Brasil. Entretanto, o mercado cambial exibiu maior volatilidade, com o dólar comercial encerrando o dia a R$ 5,44, após ter atingido R$ 5,37 pela manhã.
Especulações sobre uma possível intervenção no yen japonês também afetaram o mercado cambial, resultando na valorização do dólar. Essa intervenção potencial gerou preocupações sobre o fluxo de capitais em países emergentes, como o Brasil, provocando desvalorização em moedas latino-americanas, incluindo os pesos chileno e colombiano.
Por outro lado, a queda na inflação dos EUA, com o índice de preços ao consumidor diminuindo 0,1% em junho, alimenta expectativas de que o Federal Reserve possa começar a reduzir as taxas de juros em setembro. Taxas de juros mais baixas em economias avançadas geralmente beneficiam países emergentes, como o Brasil, melhorando suas perspectivas econômicas.