A Justiça transformou em preventiva a prisão em flagrante de Thamirirs de Oliveira Braga, mãe de Laura Maria Nascimento Braga, assassinada com golpes de faca em Rio Largo no último sábado, 6. Thamirirs, detida pouco depois do crime, é a única suspeita de ter cometido o homicídio da filha de sete anos. As duas estavam sozinhas na residência onde viviam, situada na região metropolitana de Maceió.
A audiência de custódia ocorreu na manhã de domingo, 7, no Foro Plantonista da 1ª Circunscrição. O representante do Ministério Público Estadual defendeu a manutenção da prisão em flagrante e sua conversão para preventiva. Em contrapartida, a defesa de Thamirirs solicitou liberdade provisória com medidas cautelares, como monitoramento eletrônico.
Após avaliar o caso e as provas apresentadas, a juíza plantonista seguiu a recomendação do Ministério Público. “Posto isso, com fulcro nos artigos 311, 312 e 313, todos do CPP, homologo a prisão em flagrante e converto a prisão em flagrante da acusada, devidamente qualificada, em prisão preventiva, mantendo a flagrada recolhida no local em que se encontra”, relatou a magistrada.
O laudo de necropsia confirmou que Laura Maria Nascimento Braga, de 7 anos, faleceu devido a choque hemorrágico. Joelson Rodrigues, médico-legista responsável pelo exame, revelou que a criança apresentava lesões perfuro-cortantes nas regiões cervical, torácica e da cabeça, além de equimoses causadas por lesões contusas no rosto, cabeça, pescoço e flanco esquerdo.