Tenho dito por aqui (e apanho dos xeleléus) que é bonito ver a capital e o Estado avançando. É um tipo de política que não estávamos acostumados. Esse não é um fenômeno novo, mas é que Alagoas e Maceió estavam muito abaixo dos demais estados e capitais. Dê a Cézar o que é de Cézar. Tudo começou (falo da revolução) com Ronaldo Lessa, como prefeito e governador. Foi ele quem abriu os novos caminhos. Kátia, Cícero e Rui, cada um com sua maneira de governar, não deixaram a peteca cair. No Governo de Alagoas Teotonio e Renan Filho, também com focos distintos, não deixaram Alagoas sair do caminho.
O momento é outro. Os investimentos têm outro foco. A missão da nova geração de políticos deve ser – muito mais que serem versões melhoradas dos pais e avós (deles mesmos) – promover a transformação social e econômica, com investimentos na educação de base, saúde pública eficiente e qualidade de vida digna que, por décadas, foram renegadas pela turma da velha guarda.
Maceió e Alagoas avançam. É correto afirmar que continuamos muito longe do ideal, mesmo para um país desmoralizado (politicamente e juridicamente falando).
JHC e Paulo são os donos da agenda política e responsáveis – guardadas as devidas proporções – por não deixarem que Maceió e Alagoas retrocedam.
Outra boa notícia para a política é que JHC e Paulo já deixam os maceioenses e alagoanos sem saudade dos governos de Rui e Renan Filho. É duro para ambos e seus soldados aceitarem, mas é fato.
Paulo e JHC estão bem avaliados. Mas estariam em outro patamar, pelo que fazem em seus governos, se atuassem juntos. Desse modus operandi eles ainda não se livraram. O que é péssimo para Maceió e Alagoas.
Nem tudo são flores nos jardins promissores da nova/velha política de Alagoas.
Fica só uma dica: 2026 vem aí
Por: Wadson Regis