A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,1% no trimestre encerrado em maio, a melhor marca para o período desde 2014, segundo a PNAD Contínua do IBGE. Em comparação ao trimestre anterior, que terminou em fevereiro, a taxa de desocupação caiu 0,7 ponto percentual. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,3%, demonstrando uma melhora significativa no mercado de trabalho.
A população desocupada, ou seja, aqueles que procuravam emprego durante o período de referência, diminuiu tanto em relação ao trimestre anterior quanto ao ano anterior. Houve uma redução de 8,8% (751 mil pessoas) no trimestre e 13,0% (1,2 milhão de pessoas) no ano, totalizando 7,8 milhões de pessoas, o menor número desde fevereiro de 2015.
A população ocupada atingiu um recorde de 101,3 milhões de pessoas, com um aumento de 1,1% no trimestre e 3% no ano. Os trabalhadores com e sem carteira assinada também atingiram recordes, assim como o número de empregados no setor privado, que chegou a 52,0 milhões. A população fora da força de trabalho manteve-se estável em 66,8 milhões de pessoas.
O rendimento médio real dos trabalhadores no trimestre encerrado em abril foi de R$ 3.181, sem variação significativa no trimestre, mas com um crescimento anual de 5,6%. Com o aumento tanto do rendimento quanto da ocupação, a massa de rendimentos alcançou um novo recorde de R$ 317,9 bilhões, crescendo 2,2% no trimestre e 9,0% no ano.