Na última quinta (6), o Ministério Público de Alagoas recomendou que a prefeitura de Pilar suspenda, no prazo de 24 horas, o contrato celebrado junto a uma cooperativa de trabalho e realiza um Processo Seletivo Simplificado (PSS) para contratar funcionários temporários.
O promotor de Justiça Silvio Azevedo Sampaio assinou a recomendação, que citou a investigação sobre os supostos crimes de lavagem de dinheiro envolvendo cooperativas de trabalho em municípios alagoanos, afimando que “as cooperativas investigadas podem ter ramificações na cooperativa atuante em Pilar”.
O MPE também recomendou que a prefeitura realize a contratação direta dos prestadores de serviço que efetivamente possuem vínculo com a cooperativa, com o objetivo de evitar qualquer dano social ou econômico, além de instaurar Procedimento Administrativo para acompanhar a atuação da cooperativa de trabalho em questão.
A Operação Maligno, deflagrada em maio deste ano, resultou na prisão de cinco pessoas acusadas de pertencer a uma organização criminosa (Orcrim) que sangrou dos cofres públicos R$ 243 milhões, entre outubro de 2020 e março de 2023, em mais de 20 municípios alagoanos mediante licitações, realizadas por meio da Modernoza Cooperativa de trabalho, serviços gerais e administrativos.