O governo do presidente Lula (PT) cortou R$ 5,7 bilhões em despesas não obrigatórias no Orçamento neste ano, e acabou atingindo órgãos como Receita Federal, Polícia Federal e Exército, verbas do programa Farmácia Popular, ensino integral e Auxílio Gás e obras em rodovias federais, entre outras. Entretanto, o crescimento da demanda por benefícios previdenciários levou o Executivo federal a aumentar em R$ 13 bilhões a previsão para essas despesas no ano.
Nos cortes estão inclusos os gastos que passaram por revisão após o resultado da inflação de 2023, como é exigido pelo arcabouço fiscal, e outras despesas que foram reduzidas ao longo deste ano e que não tiveram o dinheiro reposto até agora, de acordo com levantamento feito com dados do Siop, do governo federal, e do Siga Brasil, mantido pelo Senado.
O Ministério do Planejamento e Orçamento afirmou que houve um ajuste de R$ 4,1 bilhões em março em despesas que estavam condicionadas ao resultado da inflação efetiva em 2023 e que foram retiradas após apuração do índice.
Fonte: Agora Alagoas