O Procon Maceió realizou uma nova pesquisa com os valores dos itens básicos de alimentação em supermercados da cidade. A pesquisa verificou o aumento de 31,32% no preço do arroz parabolizado em comparação com a pesquisa realizada no mês de abril.
A alta no preço do grão acontece em meio à tragédia climática que atinge o Rio Grande do Sul, maior produtor de arroz do Brasil. Vários estabelecimentos têm aumentado os preços do arroz ou limitado a venda por cliente. Apesar de o País ser praticamente autossuficiente na produção de arroz, há dificuldade de escoamento do cereal gaúcho em virtude das fortes chuvas que afetaram o Estado.
O levantamento do Procon foi realizado em oito estabelecimentos da capital, consultando 15 itens, como açúcar, feijão, farinha de milho flocada, macarrão, entre outros alimentos. De oito redes fiscalizadas, cinco foram autuadas e poderão apresentar defesa administrativa no prazo de 20 dias.
O Procon Maceió monitorou os valores dos itens básicos da mesa dos brasileiros e realizou o comparativo com pesquisas anteriores. A cesta básica pesquisada pelo Procon é composta por um item de cada produto e foi possível verificar que o preço da cesta básica com os produtos listados podem variar de R$63,48 a R$143,41, entre os itens e as marcas. A manteiga houve redução de R$46,61%.
De acordo com a diretora executiva do Procon Maceió, Cecília Wanderley, o intuito de realizar a fiscalização e monitoramento dos preços dos produtos essenciais nos estabelecimentos é de coibir abusividades, e verificando a ocorrência de alguma possível ilegalidade, proceder com as autuações para que as empresas realizem suas justificativas através de defesa administrativa.
“Nossa intenção além de facilitar para que os consumidores possam economizar nas compras, é de coibir práticas abusivas como a elevação de preços de produtos sem justificativa, conduta esta vedada pelo Código de Defesa do Consumidor”, finalizou Cecília.
Caso seja identificada alguma irregularidade, os maceioenses podem entrar em contato com o Procon pelo 0800 082 4567 ou pelo Whatsapp 9.8882-8326.
Fonte – Extra