Neste sábado, o imponente NAM Atlântico, o maior navio de guerra da América Latina, atracou no Rio Grande do Sul, trazendo consigo 154 toneladas de ajuda humanitária para as vítimas das enchentes no estado. A chegada do navio, acompanhado pela fragata Defensora, marcou o início de uma missão crucial. Com uma equipe de 1.350 militares, 38 viaturas, 24 embarcações e três helicópteros, o navio se tornou um polo de abastecimento para auxiliar as cidades afetadas pelas chuvas, oferecendo não apenas suprimentos, mas também apoio logístico.
Além da impressionante carga humanitária, o NAM Atlântico trouxe consigo duas estações móveis de tratamento de água, capazes de produzir 20 mil litros de água potável por hora. Esses recursos são essenciais para garantir o fornecimento de água segura às comunidades atingidas, mitigando os impactos das enchentes. Sob o comando do vice-almirante Fonseca Júnior, o navio se posiciona como uma importante ferramenta de resposta a desastres naturais, oferecendo suporte eficaz e estratégico onde é mais necessário.
Construído na década de 1990 na Inglaterra, o NAM Atlântico, originalmente denominado Porta-Helicópteros Multipropósito “Atlântico”, foi incorporado à Marinha do Brasil em 2018. Em 2020, foi reclassificado como “Navio-Aeródromo Multipropósito” devido à sua capacidade de operar aeronaves remotamente pilotadas. Com 203 metros de comprimento, o navio possui uma impressionante capacidade de transporte, podendo acomodar até 18 aeronaves de asa rotativa e 40 veículos em seu porão de carga, além de quatro lanchas de desembarque anfíbio. Essa versatilidade torna o NAM Atlântico uma valiosa ferramenta não apenas em situações de emergência, mas também em operações militares e de manutenção da paz.