O mundo mágico das chapinhas proporcionais tem revelado, ao longo do tempo, que o chapão é, sem dúvida, o melhor caminho para a reeleição. A diferença é que, para os novatos, as chapinhas facilitam o acesso. Em Maceió, por exemplo, os partidos (ditos) de esquerda têm sobrevivido assim. Dr. Valmir, eleito pelo PT com míseros 1.691 votos, é o caso mais recente da eficiência da chapinha. Ele não foi o primeiro e não será o último.
Bem… em Maceió, com a polarização do PL e MDB na eleição majoritária, PP, PSD, PDT, Podemos e PSDB, por exemplo, serão coadjuvantes com a indicação de nomes para a Câmara de Vereadores e numa luta (de interesses) para a indicação dos vices, nas respectivas chapas (kkkk – esse sistema é um vampiro, ôôô).
E com o gancho dessa anedota, figuras como Adeilson Bezerra (CEO do Solidariedade, em Alagoas) tem se aproveitado, também ao longo do tempo, para emplacar deputados e vereadores, através das ditas chapinhas. Vamos rir juntos? Ele é rotulado de “O Mago das coligações”. E faz sentido. Adeilson não erra na contabilidade das chapinhas que monta. Por outro lado, é um desastre na organização de um nome para a majoritária.
Sobre a tal contabilidade, procurei saber do “Mago” sua opinião sobre a representatividade das legendas nas eleições de outubro. “Sobre os outros eu não sei, mas em Maceió garanto que o Solidariedade fará 2 vereadores. Na verdade, teremos votos para 2,7 eleitos. Neste contexto, por conta de vários fatores, podemos ter a terceira vaga. E qualquer cientista político aloprado que falar o contrário será desmoralizado” – foi o que ouvi do “Mago”.
Moral da história: não há moral… nem ética. Mas sobra expertise e malabarismo no perde e ganha mais disputado do país – a eleição de vereador (a).
Fonte – Blog do Wadson Regis