Helenedja Oliveira, conhecida como a falsa médica nutróloga, operava dentro de um renomado centro médico em Maceió, atraindo uma extensa clientela. Segundo relatos do jornalista Carlos Madeiro em sua coluna no UOL, Oliveira não possui formação médica legítima e está sob investigação por práticas de estelionato contra pacientes. Seu modus operandi incluía cobrar até R$450,00 por consulta, solicitar exames e falsificar registros com o número CRM/AL 81.420.
De acordo com Madeiro, a fraude não se restringiu apenas aos pacientes individuais; a falsa médica conseguiu ludibriar até mesmo a Unimed, um dos maiores planos de saúde da região. A empresa aceitou seu registro de CRM falso e pagou por 25 desses exames, mostrando a amplitude do esquema fraudulento. A situação expõe a vulnerabilidade dos sistemas de verificação e credenciamento no setor de saúde, evidenciando a necessidade de medidas mais rigorosas de controle e fiscalização.
O caso de Helenedja Oliveira lança luz sobre as lacunas no sistema de regulamentação e fiscalização de profissionais de saúde. Sua atuação ilegal e as consequências para os pacientes e instituições envolvidas destacam a urgência de aprimorar os mecanismos de validação de credenciais e práticas médicas. A comunidade médica e os órgãos reguladores devem intensificar esforços para garantir a integridade e segurança dos serviços de saúde oferecidos à população.